AVALIAÇÃO DO MONITORAMENTO DA QUALIDADE DE ÁGUAS SUPERFICIAIS, SUBTERRÂNEAS E DE EFLUENTES DO ATERRO CONTROLADO DO MUNICÍPIO DE SANTO ÂNGELO - RS

Autores

  • Isabela Karina Della Flora Secretaria do Meio Ambiente, Santo Ângelo
  • Gabriele Kuhn Dupont Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS
  • Humberto Welter Hartmann Secretaria do Meio Ambiente, Santo Ângelo
  • Maurício Setani Secretaria do Meio Ambiente, Santo Ângelo
  • Francisco da Silva Medeiros Secretaria do Meio Ambiente, Santo Ângelo
  • Antonio Carlos Lopes Cardoso Secretaria do Meio Ambiente, Santo Ângelo
  • Bruno München Wenzel Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS

Palavras-chave:

Aterro sanitário; águas subterrâneas e superficiais; resíduos sólido urbanos.

Resumo

Os aterros sanitários são uma das fontes mais recorrentes de contaminação das águas subterrâneas e superficiais. Para limitar seus impactos, os regulamentos ambientais atuais impõem a adoção de medidas específicas sobre o lançamento de efluentes líquidos em recursos hídricos, promovendo assim a proteção da qualidade das águas e do ambiente em torno dos aterros. O objetivo deste estudo foi acompanhar a qualidade das águas superficiais e subterrâneas em torno do aterro sanitário do município de Santo Ângelo (RS), bem como, a caracterização do lixiviado das lagoas de tratamento desativadas. Para isso, foram avaliados vários parâmetros de qualidade das águas e efluentes líquidos e comparados com os resultados obtidos nos últimos anos e com os regulamentos vigentes. Os resultados apontaram que há contaminação na área por diversos poluentes, como o chumbo e cloreto, frequentemente detectados em áreas de disposição incorreta de resíduos sólidos. Além disso o lixiviado coletado da célula não tem o tratamento adequado para suas características, tornando as lagoas de contenção do lixiviado um grande risco ambiental. Diante disso, avalia-se que se torna necessário a elaboração de um plano remediação de área degradada, para encerrar a célula do aterro, tratar o efluente das lagoas e recuperar o dano causado pelas décadas de disposição incorreta de RSU.

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Publicado

07-08-2021