ESTUDO DOS REJEITOS DA COLETA SELETIVA EM UMA COOPERATIVA DO MUNICÍPIO DE SÃO CARLOS – SP

Autores

  • Ana Paula Gonçalves Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo
  • Ana Maria Rodrigues Costa de Castro Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo
  • Isadora Andrade Tabarin Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo
  • Hylma Élida dos Reis Alvarado Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo
  • Gabriela Oviedo Mena Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo
  • Isadora Mendes Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo
  • Valdir Schalch Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo

Palavras-chave:

Gestão de resíduos sólidos; Resíduos sólidos urbanos; Rejeito.

Resumo

Parte dos resíduos sólidos urbanos destinados para a coleta seletiva, no Brasil, não são reciclados, e são classificados como rejeitos e dispostos em aterros sanitários, resultando em impactos negativos sociais, ambientais e econômicos. Desta forma, evidencia-se a importância da caracterização dos rejeitos da coleta seletiva, com o intuito de identificar as principais falhas e propor melhorias na gestão destes resíduos. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi analisar qualitativamente e quantitativamente os rejeitos gerados em uma cooperativa de catadores de materiais recicláveis no município de São Carlos - SP. Para isso foi utilizado o método de observação participativa do processo de triagem dos resíduos coletados pela cooperativa, para a caracterização dos materiais que compõe os rejeitos e identificação dos aspectos de sua geração. Para a quantificação, foi feita uma estimativa com base em dados secundários fornecidos pela cooperativa, por meio da diferença entre a massa coletada e a vendida, no ano de 2019. Na caracterização qualitativa, os rejeitos foram classificados em 9 tipologias, nas quais, foram identificados materiais que deveriam ter outras destinações, como resíduos orgânicos, resíduos de serviço de saúde e eletroeletrônicos. Com relação a quantificação, foi estimada uma média mensal de 58,4% de rejeitos em relação ao que foi coletado, valor acima da média nacional das cooperativas (24%). Verificou-se que os picos de geração ocorreram nos meses de dezembro (94t), fevereiro (83t) e julho (82t), e possivelmente estão relacionados com a população flutuante do município e feriados. Estes resultados apontam a necessidade de melhorias na gestão de resíduos sólidos no município.

Downloads

Publicado

07-08-2021