COMPARATIVO DA GESTÃO DE RESÍDUOS DOMICILIARES NOS ESTADOS BRASILEIROS DE MINAS GERAIS E SÃO PAULO

Autores

  • Ana Maria Rodrigues Costa de Castro Universidade de São Paulo
  • Ana Paula Gonçalves Universidade de São Paulo
  • Gabriela Oviedo Mena Universidade de São Paulo
  • Hylma Élida dos Reis Alvarado Universidade de São Paulo
  • Isadora Mendes Universidade de São Paulo
  • Valdir Schalch Universidade de São Paulo

Palavras-chave:

Gestão de resíduos; Políticas públicas; Resíduos domiciliares.

Resumo

Cada estado brasileiro apresenta características geográficas, econômicas, sociais e políticas distintas, o que resulta em diferenças na geração e gestão de resíduos domiciliares. Os estados de Minas Gerais e São Paulo, por exemplo, são os dois maiores da região Sudeste, responsáveis por uma grande geração diária de resíduos, e cada um deles apresenta maneiras distintas de gerenciar seus resíduos. Diante deste cenário, este trabalho teve como objetivo comparar a gestão de resíduos domiciliares nesses dois estados, com foco na coleta seletiva, compostagem e disposição final. Através de uma revisão de literatura, foi realizado um levantamento de dados gerais, panoramas de gestão e gerenciamento de resíduos e políticas públicas desenvolvidas sobre o tema. Os dados encontrados foram comparados, com o propósito de compreender as semelhanças e diferenças entre os dois estados. Como resultado, São Paulo apresentou melhores indicadores de coleta seletiva e disposição final adequada. Com relação à compostagem, os dois estados possuem poucas iniciativas. Em termos de políticas públicas, ambos realizaram diversas ações buscando melhorar a gestão de resíduos, principalmente a coleta seletiva e a disposição final. No entanto, ainda há aspectos a serem melhorados nos dois estados: a coleta seletiva precisa ser implantada em todos os municípios, a fração orgânica dos resíduos domiciliares deve ser tratada e os lixões existentes precisam ser fechados e suas áreas recuperadas.

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Publicado

07-08-2021